"Os espelhos estão cheios de gente.
Os invisíveis nos vêem.
Os esquecidos se lembram de nós.
Quando nos vemos, os vemos.
Quando nos vamos, se vão?"
Eduardo Galeano: Espelhos

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Quando o amor vai à guerra

Três jovens espartanos praticando o arco, Christoffer Wilhelm Eckersberg

Esparta era um estado oligárquico e militar do Peloponeso dedicado quase exclusivamente a guerrear os seus vizinhos. Segundo Xenofonte, a homossexualidade era habitual no seu exército e entre jovens soldados era estimulada a formação de casais de amantes que iam unidos para a guerra. Um caso semelhante foi o chamado "Regimento Sagrado de Tebas", guerreiros beócios de elite que lutaram por vezes contra os Espartanos. As tropas homossexuais de Esparta obtiveram notáveis vitórias contra os Persas, entre elas a célebre batalha de Salamina, e um triunfo pírrico sobre a democrática Atenas, na Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), que significou o início da decadência do mundo grego.

TOURNIER, Paul. Os Gays na História. Lisboa: Editorial Estampa, 2006. p. 43.

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